Conforme a pandemia de COVID-19 continua a apresentar desafios para a saúde pública e empresas privadas, e à medida que os índices de pobreza continuam a subir, Élder Ronald A. Rasband, do Quórum dos Doze Apóstolos, pede a autoridades eleitas que protejam as liberdades das organizações religiosas.

Em uma coluna de opinião publicada hoje, 15 de outubro de 2021, pelo jornal The Hill [em inglês], intitulada “Religião e o G20: Com fé, podemos mover montanha”, Élder Rasband escreveu sobre sua participação no Fórum Inter-Religioso anual do G20 [em inglês] em Bolonha, Itália.

O fórum reuniu uma série de líderes religiosos, autoridades do governo e especialistas de organizações sem fins lucrativos. Os participantes compartilharam uma série de soluções viáveis e sustentáveis para a economia mundial, ancoradas na fé. 

Em vez de banir as organizações religiosas da arena pública ou ignorar seu potencial de influência, as autoridades eleitas deveriam criar espaço para que grupos religiosos possam prosperar e contribuir", escreveu Élder Rasband. “Grupos religiosos regularmente preenchem as lacunas entre o governo e o povo, nas quais muitos indivíduos não recebem a assistência da qual precisam por meio das redes de segurança social.” 

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Élder Rasband escreveu que a religião incentiva os seres humanos a irem além de si mesmos e servirem, ajudarem e enobrecerem seus semelhantes.

“Os governos não podem resolver os males humanos; as pessoas resolvem os males humanos. Um dos principais valores da religião e das crenças religiosas é que ambas tendem a resultar em mais cuidado, mais compaixão e mais desejo de aliviar o sofrimento humano.”

As organizações religiosas podem inspirar seu povo e oferecer estas soluções, somente se suas liberdades religiosas forem protegidas, disse Élder Rasband.

“Os líderes políticos do G20 que procuram impulsionar economias internacionais e oportunidades para todos os povos do mundo deveriam incluir líderes e organizações religiosas para solucionar a erradicação da pobreza, fomentar a mobilidade ascendente, curar o sofrimento humano e criar comunidades e países mais vigorosos e inclusivos”, escreveu ele. “A fé em uma perspectiva econômica melhor para o mundo começa ao reconhecermos e aceitarmos a economia da fé no mundo.”

O artigo original em inglês pode ser encontrado aqui.