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Estudo da BYU revela que missão tem impacto positivo na educação e carreira das mulheres

Pesquisadores da BYU descobriram que estudantes mulheres que serviram missão têm mais chances de descobrirem pontos fortes e tomarem decisões profissionais

Missionárias sorriem após se reunirem com Presidente Russell M. Nelson, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Lima, Peru, em 20 de outubro de 2018. Um novo estudo descobriu que alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Missionárias sorriem após se reunirem com Presidente Russell M. Nelson, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Lima, Peru, em 20 de outubro de 2018. Um novo estudo descobriu que alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Jeffrey D. Allred, Deseret News


Estudo da BYU revela que missão tem impacto positivo na educação e carreira das mulheres

Pesquisadores da BYU descobriram que estudantes mulheres que serviram missão têm mais chances de descobrirem pontos fortes e tomarem decisões profissionais

Missionárias sorriem após se reunirem com Presidente Russell M. Nelson, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Lima, Peru, em 20 de outubro de 2018. Um novo estudo descobriu que alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Missionárias sorriem após se reunirem com Presidente Russell M. Nelson, de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, em Lima, Peru, em 20 de outubro de 2018. Um novo estudo descobriu que alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Jeffrey D. Allred, Deseret News

Quando Shelby Clark, de Richfield, Utah, estava servindo em uma missão de tempo integral, primeiro em Wichita, Kansas, e depois na ilha de Malta, como parte da Missão Itália Roma, ela disse que percebeu seu potencial divino e profissional.

“A missão me deu tempo e experiências para entender melhor que tipo de vida eu queria viver, e que tipo de pessoa eu queria me tornar”, disse Clark, que agora está em seu primeiro ano estudando Relações Públicas na Universidade Brigham Young. “Sinto que fui abençoada com uma perspectiva eterna em minha missão, que me ajudou a ver através de algumas de minhas confusões anteriores.”

Clark disse que enquanto estava servindo, ela teve a oportunidade de reconhecer e desenvolver alguns de seus dons espirituais e queria aplicá-los em uma carreira futura.

“Depois que voltei para casa, tive uma conexão melhor com meu Salvador e o Espírito Santo para me guiarem em todos os pequenos detalhes que levam à escolha de um curso: classes específicas, professores e oportunidades”, disse ela.

Sua experiência se encaixa com as descobertas de um novo estudo da BYU [em inglês] sobre os benefícios do serviço missionário para mulheres. O estudo descobriu que as alunas da BYU que são membros da Igreja e fizeram uma pausa nos estudos para servirem missão, voltaram para a faculdade e se formaram em áreas com maior potencial de ganhos, em comparação com as mulheres que não serviram uma missão.

A professora da Faculdade de Vida Familiar da BYU, Jocelyn Wikle, e a bibliotecária Maggie Marchant, analisaram os dados de mais de 17.000 alunas da BYU que se matricularam antes da mudança no limite de idade missionária de 2012 e acompanharam seu progresso até 2020. Durante este período, 29,1% das alunas serviram em uma missão.

O estudo constatou que as mulheres que serviram missão tiveram 33% mais chances de mudarem para um curso universitário com maior potencial de salário, do que as mulheres que não serviram. E as mulheres com pontuações mais baixas do ACT [American College Teste – Exame de Admissão Universitária] e que serviram missão tiveram 19% mais chances de serem aceitas em programas competitivos ou com vagas limitadas.

O resumo completo da pesquisa está disponível on-line [em inglês] através do Utah Women and Leadership Project [Projeto de Liderança e de Mulheres de Utah].

Benefícios de uma missão para mulheres

Uma jovem estuda as escrituras no campus da Universidade Brigham Young em Provo, Utah. Um novo estudo descobriu que as alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Uma jovem estuda as escrituras no campus da Universidade Brigham Young em Provo, Utah. Um novo estudo descobriu que as alunas da BYU, que fazem uma pausa nos estudos para servirem missão, são mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e encontrarem cursos com maiores expectativas de salário.

Nate Edwards, BYU

Wikle disse ao Church News que ela e sua colega viram evidências circunstanciais de que as missões estavam impactando as mulheres na faculdade e desejaram investigar mais. Seu objetivo foi fornecer às pessoas informações sobre os benefícios e as desvantagens do serviço missionário, para apoiar as mulheres na tomada de decisões sobre o serviço missionário que lhes fosse adequado.

Wikle explicou por que ela acreditou que as mulheres que serviam missão eram mais propensas a serem aceitas em programas com vagas limitadas e a encontrarem cursos com expectativas de salários mais altos.

“Os próprios missionários costumam dizer que desenvolvem talentos e habilidades que os ajudam quando voltam para a universidade, incluindo comunicação interpessoal, coragem, resolução de problemas e independência”, disse Wikle. “Suspeito que uma maior maturidade e consciência pessoal adquirida durante uma missão podem contribuir para mudanças nos cursos universitários, após uma experiência de missão.”

Ela ficou animada com o benefício particular que a pesquisa encontrou entre as mulheres que tinham dificuldades nos estudos e não se saíram bem em testes padronizados. As mulheres que serviram em uma missão tinham maior probabilidade de serem aceitas em programas competitivos, quando comparadas com aquelas que não serviram.

“Fui, portanto, encorajada ao ver que servir uma missão é de fato uma maneira dessas mulheres se destacarem em situações competitivas. Para as mulheres que podem ter dificuldades acadêmicas, eu as encorajo a encontrarem outros canais, como missões, estágios, experiências de trabalho ou estudarem no exterior para se diferenciarem”, disse Wikle.

Clara Cullen, de Provo, Utah, trocou de curso universitário depois de servir uma missão em Frankfurt, Alemanha.

Ela disse que deixar a universidade para servir em tempo integral lhe permitiu crescer em maturidade e consciência pessoal, ao servir pessoas de várias culturas.

Agora ela está no último ano estudando Ciências Políticas e se formará em abril. Por causa de seu testemunho dos dois grandes mandamentos, amar a Deus e amar o próximo, ela espera usar as habilidades que desenvolveu para ajudar a tornar o mundo um lugar melhor.

“Sempre me interessei pelo comportamento humano e o que leva as pessoas a tomarem decisões, mas foi só na minha missão, onde pude servir pessoas diferentes de mim em um país que tinha políticas diferentes do meu, que comecei a pensar sobre como eu poderia usar minha paixão e habilidades, para causar impacto nas pessoas”, disse Cullen no comunicado da BYU.

O preço de se fazer uma pausa e ficar longe da universidade

Missionárias conversam antes da irmã J. Anette Dennis, primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, durante um devocional no Centro de Treinamento Missionário em Provo, Utah, na terça-feira, 15 de novembro de 2022.

Missionárias conversam antes da irmã J. Anette Dennis, primeira conselheira na presidência geral da Sociedade de Socorro, durante um devocional no Centro de Treinamento Missionário em Provo, Utah, na terça-feira, 15 de novembro de 2022.

Adam Fondren, para o Deseret News

Wikle disse que as mulheres devem estar atentas a outros aspectos do serviço missionário ao tomarem decisões. A missão atrasa o progresso de uma mulher em sua formatura na universidade. Embora 96% das missionárias tenham voltado para a faculdade depois de servirem uma missão, elas tinham 10% menos probabilidade de se formarem oito anos após o início da faculdade, do que suas colegas que não fizeram uma pausa em seus estudos.

Ela não sabe ao certo por que isto está acontecendo, mas disse que os missionários retornados parecem estar deixando a BYU de forma desproporcional, de dois a três anos após retornarem de uma missão. Isto significa que algumas missionárias retornadas deixam a faculdade em seus últimos anos de graduação, quando provavelmente estão se aproximando da formatura, disse ela.

“Eu encorajo qualquer um que esteja considerando em fazer uma pausa em seu curso, para se conscientizar de como o intervalo retarda o progresso em direção à formatura”, disse Wikle. “Fazer planos proativamente sobre como voltarem à escola e progredirem em direção à graduação, ajudará os alunos a terem experiências significativas fora da faculdade, sem sacrificarem seu diploma.”

Clark acrescentou que encontrar e ser aceita no programa de Relações Públicas foi um processo de oração e revelação para ela, mas sua experiência na missão lhe deu uma boa vantagem.

“Ainda estou na jornada para descobrir o que quero fazer para minha carreira, mas estou confiando no testemunho que construí em minha missão e nas experiências que tive posteriormente para avançar um passo de cada vez”, disse ela.

Mais importante ainda, Clark acredita que Jesus Cristo cuida dela agora, tão profundamente quanto cuidava durante sua missão de tempo integral.

“Escolher um curso e uma futura carreira são importantes para Ele, porque são importantes para mim. Ele ainda está guiando meu caminho, para que eu possa me tornar uma melhor discípula.”

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