Mais de 1.200 estudantes da BYU–Havaí, em 31 grupos, compartilham um ‘gostinho de casa’ na Noite Cultural
Não há nada que demonstre melhor a variedade de culturas, países e reinos encontrados na BYU–Havaí do que a Noite Cultural anual. Veja as galerias de fotos

Membros do Clube de Tonga da BYU–Havaí se apresentam durante a Noite Cultural 2023 do campus, no Cannon Activities Center, em Laie, Havaí.
Camille Jovenes, BYU-Havaí
Mais de 1.200 estudantes da BYU–Havaí, em 31 grupos, compartilham um ‘gostinho de casa’ na Noite Cultural
Não há nada que demonstre melhor a variedade de culturas, países e reinos encontrados na BYU–Havaí do que a Noite Cultural anual. Veja as galerias de fotos

Membros do Clube de Tonga da BYU–Havaí se apresentam durante a Noite Cultural 2023 do campus, no Cannon Activities Center, em Laie, Havaí.
Camille Jovenes, BYU-Havaí
A Universidade Brigham Young–Havaí é um lugar com uma diversidade notável.
No verão passado, ao falar sobre a BYU–Havaí durante uma apresentação na Semana de Educação da BYU, o comissário de educação da Igreja, Élder Clark G. Gilbert, observou que cerca de 100 países estão representados em seu corpo discente.
Da Mongólia, Índia e Indonésia às Filipinas, Japão e ilhas da Polinésia, os estudantes se reúnem na costa norte da ilha de Oahu.
E nada mostra melhor essa variedade de culturas, países e reinos do que a Noite Cultural anual da universidade.
Este é o maior evento em todo o campus, com cerca de 1.200 alunos se apresentando. O evento anual exigiu duas noites, 15 e 17 de março, para acomodar apresentações de 31 clubes de interesse especial no campus. Cada clube preparou e apresentou sua própria música e dança com figurinos autênticos, coreografias e, em muitos casos, instrumentos e adereços.
A Noite Cultural é promovida como “uma celebração da missão da universidade, da diversidade cultural e da promoção da paz internacional.”
“Este evento traz uma união que nenhum outro evento no campus pode fazer”, comentou Hellen Nuti Taanoa, uma estudante que se apresentou. “Ele abre oportunidades para novas amizades, novos conhecimentos e uma nova apreciação pelo mundo em que vivemos.”
No entanto, este caldeirão de diversidade também pode ser um foco de saudades de casa e choque cultural. Nesses casos, a Noite Cultural oferece um remédio eficaz.
Em uma entrevista em podcast para a revista estudantil da BYU–Havaí, Ke Alaka’i [em inglês], o presidente do Clube das Filipinas, Rolando Ragsag Jr., compartilhou como pode ser difícil estar tão longe de casa. “Às vezes nos sentimos sozinhos, mas durante a Noite Cultural podemos expressar a nós mesmos, nossa cultura, nosso povo.”
Este ano, o Clube das Filipinas apresentou uma dança em homenagem ao Festival Kadayawan de Davao City, nas Filipinas. “Eu decidi fazer parte desta dança porque queria sentir a adrenalina de estar em casa celebrando um festival mais uma vez, ouvindo a bela música e dançando”, disse Camille Jovenes, uma estudante que se apresentou. “O Festival de Kadayawan fala sobre ação de graças por uma colheita abundante na natureza e, para mim, também foi uma forma de ser grata pela beleza de nosso campus no Havaí.”
O presidente do Clube da Samoa, Taylor Lagaaia, disse à Revista Ke Alaka’i: “Toda vez que executamos uma dança, cantamos uma canção, isto nos lembra de nossa casa. Sempre se relaciona com o lar.
Em Samoa, existe um pássaro chamado toloa que vive perto de um rio, ou corpo de água. Ele pode voar muitos quilômetros de distância, mas sempre retornará. “Este é o sentimento que quero criar”, disse Lagaaia. “Este é o ‘ninho’ para o qual eles podem voltar. Esta é a casa longe de casa.”
Muitos membros do Clube de Tonga não podem visitar seu país há quase três anos, devido ao fechamento das fronteiras de Tonga durante a pandemia de COVID-19.
Pensando nisso, o tema do Clube de Tonga para a Noite Cultural deste ano foi “Ko e ‘Tua mo Tonga ko hoku Tofi’a” ou “Deus e Tonga são nossa herança”, explicou o presidente do Clube de Tonga, Alfred Kapeli. “Queremos que todos sintam o espírito e tenham um gostinho de como é estar em Tonga.”
A participação na Noite Cultural também oferece a muitos alunos a oportunidade de aprenderem sobre outras culturas.
Taanoa nasceu na Nova Zelândia e é filha de pais samoanos, mas foi criada na Austrália. Ela não apenas se apresentou com o Clube da Samoa para homenagear seus ancestrais, mas também com os Clubes de Fiji e Ilhas Cook.
Ela disse que se sentiu abençoada por aprender mais sobre outras culturas e tradições, por meio da música e dança.
“Como uma universidade internacional, temos tantas culturas diferentes que este evento nos permite, como alunos, explorarmos e aprendermos com fontes primárias”, disse Taanoa.
Jovenes, do Clube das Filipinas, disse que as danças, a música e até as fantasias têm uma história para contar.
E enquanto a Noite Cultural oferece uma oportunidade para celebrarmos muitos costumes, tradições e heranças, também é importante lembrarmos que a cultura mais importante é a cultura de Cristo, disse Lagaaia, do Clube da Samoa. “A cultura de Cristo extrai o melhor de todas as nossas culturas, e isso é algo que eu amo na universidade e especialmente na Noite Cultural. É isso que estou ansioso para compartilhar”, disse ele.
Para Lexi Langley, uma das apresentadoras do podcast da Revista Ke Alaka’i, participar da Noite Cultural no ano passado pareceu uma experiência espiritual. Depois de ver tantas pessoas “com uma linda diversidade”, reunidas em música, alegria e celebração, Langley pensou: “Deve ser assim no céu.”