Pioneiros em nossas famílias: Mostrando resiliência durante as provações
Genevieve Pettit Francom viveu com fé e coragem ao longo de sua vida, mas especialmente durante seus quase 20 anos de viuvez

Genevieve Pettit Francom, à esquerda, e seu marido, Myron LeGrande Francom. Eles são os bisavós de Kaitlyn Bancroft, repórter do Church News.
Foto da família Francom
Pioneiros em nossas famílias: Mostrando resiliência durante as provações
Genevieve Pettit Francom viveu com fé e coragem ao longo de sua vida, mas especialmente durante seus quase 20 anos de viuvez

Genevieve Pettit Francom, à esquerda, e seu marido, Myron LeGrande Francom. Eles são os bisavós de Kaitlyn Bancroft, repórter do Church News.
Foto da família Francom
Alguns santos dos últimos dias têm antepassados pioneiros que remontam a quase 200 anos. Outros membros da Igreja, são eles próprios os pioneiros em suas famílias. Nas semanas que antecedem o Dia dos Pioneiros, em 24 de julho, a celebração anual da primeira companhia de carroções a entrar no Vale do Lago Salgado, os membros da equipe do Church News compartilham histórias de pioneiros em suas famílias, alguns dos anos 1800 e outros dos anos 1900. Este é o décimo artigo da série.
Tenho muitos ancestrais pioneiros “tradicionais”, pessoas que se filiaram à A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias durante seus primeiros dias, e cruzaram as planícies até Utah. Mas, quando me foi pedido para escrever sobre um pioneiro em minha família, pensei em Genevieve “Jenny” Pettit Francom, minha bisavó por parte de meu avô materno.
Jenny nasceu em 1º de janeiro de 1923, em Salt Lake City. Quando criança, ela passou pela Grande Depressão e uma irmã mais velha faleceu de febre reumática. Mais tarde, a Segunda Guerra Mundial estourou apenas algumas semanas depois que ela havia se casado com seu amado, Myron LeGrande Francom.
Jenny e Myron acabaram criando nove filhos juntos. Eles estavam profundamente comprometidos com a Igreja e serviram em vários chamados, inclusive como presidente e diretora do Templo de Manila Filipinas.
Em maio de 2002, Myron faleceu de glioblastoma, um câncer cerebral altamente agressivo. Eu mal tinha completado 5 anos de idade e tenho apenas vagas lembranças dele.

Kaitlyn Bancroft, à esquerda, durante uma visita à sua bisavó, Genevieve Pettit Francom.
Kristina Bancroft
Quase duas décadas depois, comecei a visitar Jenny às sextas-feiras, no meu intervalo para o almoço. Ela tinha quase 100 anos na época e sofria de um problema no quadril que não pôde ser operado devido à sua idade. Durante o que acabou sendo seu último ano de vida, compreendi como seus quase 20 anos de viuvez foram solitários. Mais de uma vez ela me disse: “Não sei por que ainda estou aqui.”
Mas ela também me dizia todas as semanas, que “temos que contar nossas muitas bênçãos.” Ela regularmente compartilhava seu amor pelo Salvador e sempre me dizia como o evangelho é importante.
Minha bisavó sabia o que era resiliência e demonstrou para mim todas as sextas-feiras, em sua pequena cozinha. Sua cruz foi pesada e ela nunca fingiu o contrário; mas ela manteve sua dor no mesmo lugar que sua fé, compartilhando seus fardos com Jesus Cristo. Para mim, essa habilidade notável, de avançar nas planícies de suas provações, é o que torna minha bisavó uma pioneira.